04/03/2012 - Rodoanel

Resolvemos  pedalar no Rodoanel.
O começo da pedalada foi ótimo, apesar da enorme quantidade de lixo (pedaços de madeira, restos de pneus estourados de caminhão) nas laterais da pista, além do fato do trecho que passa próximo ao centro da cidade de Mauá não ter acostamento.
Começamos a rodar e vimos muitos ciclista com pneus furados apesar do asfalto estar em ótimas condições.
Depois de um tempo pedalando, encontramos o Cesar da DKS Bikes e outro ciclista que estava com ele, e consertava um pneu.
Conversamos com um pouco com ele, que é muito gente boa, e seguimos. Resolvemos voltar quando os ciclocomputadores marcassem 45 km rodados, e assim foi feito o retorno.












O alongamento, "técnica do pelicano".






Na volta começaram os problemas com furos em pneus, primeiro foi o pneu dianteiro do “Companheiro Vargas”.
Trocamos a câmera de ar e voltamos a pedalar, com um vento contra bem forte, e o sol cozinhando a gente.
No meio do caminho a esposa do “Companheiro Vargas” , ligou e perguntou o motivo da demora, ai aceleramos nos 15 km seguintes, mesmo com o vento contra bem forte.
Eu estava à frente esperei um pouco e não o vi por causa das curvas da estrada, um senhor estava passando de bicicleta, e eu perguntei para ele se ele não tinha visto alguém de bicicleta.
E ele respondeu: __ Tem um rapaz vindo, só que esta empurrando.
Na hora agradeci ao senhor da bicicleta a informação, e voltei para ajuda-lo. Ele estava bem, só o pneu que estava furado.  Faltavam uns 12 km para o centro de Mauá, o pneu traseiro do “Companheiro Vargas” furou, ai começou a novela do pneu vazio.
Como, eu saí correndo de manhã, peguei a primeira câmera de ar que eu vi, e era a da semana passada, que estava toda ressecada e com trincas.
Na hora de trocar, depois de desmontado o pneu traseiro, é que vimos o estado, ou estrago da câmera, que eu levei. Montamos novamente a câmera furada. A solução, foi ir enchendo o pneu furado, ate o centro de Mauá.
E foram no total, 2 trocas de pneu, 7 enchidas de pneu e 1 enchida de pneu no posto, que para ajudar estava com o botão para encher o pneu vazio, quebrado e precisava enfiar um cano plástico no lugar do botão.
Fomos pedalando ate o centro de Mauá, e eu falei para o “Companheiro Vargas”, vamos pedalando ate Ribeirão, tem mais 4 postos de gasolina, e vai dar para chegar, ele pensou e decidiu ir de trem para não desagradar ainda mais sua “Companheira”.

Eu fui pedalando e na frente da concessionária Vigoritto de Mauá, um Honda Civic, veio e deu uma grande pancada com o retrovisor no meu braço.
Parou alguns metros a frente, e veio se justificando:_____ Você viu que o cara ali, me fechou, né?
Respondi ironicamente, vendo o estado ébrio do condutor do carro: ____ Vi , o velho Barreiro (Cachaça) te fechou, né seu FDP.
A mulher que estava com ele disse:___ Nossa, que susto, eu respondi:___Vocês me atropelam e você que fica assustada?
Ai ela falou:____ Você esta bem?
Respondi:___ estou, pode ir embora.
E se foram.
Apesar dos contra tempos e de mais de 2 horas de trekking empurrando as bicicletas, chegamos, fritos pelo sol, um pouco cansados, e especialistas em trocas e pressurização de pneus.



Ta morrendo? Veiiinho!!!




















Nenhum comentário:

Postar um comentário