Resolvemos pedalar no
Rodoanel.
O começo da pedalada foi ótimo, apesar da enorme quantidade
de lixo (pedaços de madeira, restos de pneus estourados de caminhão) nas
laterais da pista, além do fato do trecho que passa próximo ao centro da cidade
de Mauá não ter acostamento.
Começamos a rodar e vimos muitos ciclista com pneus furados
apesar do asfalto estar em ótimas condições.
Depois de um tempo pedalando, encontramos o Cesar da DKS Bikes
e outro ciclista que estava com ele, e consertava um pneu.
Conversamos com um pouco com ele, que é muito gente boa, e
seguimos. Resolvemos voltar quando os ciclocomputadores marcassem 45 km rodados,
e assim foi feito o retorno.
O alongamento, "técnica do pelicano". |
Na volta começaram os problemas com furos em pneus, primeiro
foi o pneu dianteiro do “Companheiro Vargas”.
Trocamos a câmera de ar e voltamos a pedalar, com um vento
contra bem forte, e o sol cozinhando a gente.
No meio do caminho a esposa do “Companheiro Vargas” , ligou
e perguntou o motivo da demora, ai aceleramos nos 15 km seguintes, mesmo com o
vento contra bem forte.
Eu estava à frente esperei um pouco e não o vi por causa das
curvas da estrada, um senhor estava passando de bicicleta, e eu perguntei para
ele se ele não tinha visto alguém de bicicleta.
E ele respondeu: __ Tem um rapaz vindo, só que esta
empurrando.
Na hora agradeci ao senhor da bicicleta a informação, e
voltei para ajuda-lo. Ele estava bem, só o pneu que estava furado. Faltavam uns 12 km para o centro de Mauá, o
pneu traseiro do “Companheiro Vargas” furou, ai começou a novela do pneu vazio.
Como, eu saí correndo de manhã, peguei a primeira câmera de
ar que eu vi, e era a da semana passada, que estava toda ressecada e com
trincas.
Na hora de trocar, depois de desmontado o pneu traseiro, é
que vimos o estado, ou estrago da câmera, que eu levei. Montamos novamente a
câmera furada. A solução, foi ir enchendo o pneu furado, ate o centro de Mauá.
E foram no total, 2 trocas de pneu, 7 enchidas de pneu e 1
enchida de pneu no posto, que para ajudar estava com o botão para encher o pneu
vazio, quebrado e precisava enfiar um cano plástico no lugar do botão.
Fomos pedalando ate o centro de Mauá, e eu falei para o
“Companheiro Vargas”, vamos pedalando ate Ribeirão, tem mais 4 postos de
gasolina, e vai dar para chegar, ele pensou e decidiu ir de trem para não
desagradar ainda mais sua “Companheira”.
Eu fui pedalando e na frente da concessionária Vigoritto de
Mauá, um Honda Civic, veio e deu uma grande pancada com o retrovisor no meu
braço.
Parou alguns metros a frente, e veio se justificando:_____
Você viu que o cara ali, me fechou, né?
Respondi ironicamente, vendo o estado ébrio do condutor do
carro: ____ Vi , o velho Barreiro (Cachaça) te fechou, né seu FDP.
A mulher que estava com ele disse:___ Nossa, que susto, eu
respondi:___Vocês me atropelam e você que fica assustada?
Ai ela falou:____ Você esta bem?
Respondi:___ estou, pode ir embora.
E se foram.
Apesar dos contra tempos e de mais de 2 horas de trekking
empurrando as bicicletas, chegamos, fritos pelo sol, um pouco cansados, e
especialistas em trocas e pressurização de pneus.
Ta morrendo? Veiiinho!!! |
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