Eram 04:30 da manhã, e o calor, e inúmeras duvidas não me
deixavam dormir. Estava planejando
chegar ate a Mogi Bertioga, pela terra.
Mas não o caminho que todos dizem que é de terra. A ideia era sair da Rodovia
Índio Tibiriçá, entrar na Estrada do Taquaral, depois Estrada dos cinco
pinheiros, Estrada do Koyama e chegarmos
ate a SP-043, depois iriamos ate a SP -102 desceríamos ate a altura de uma rua
chamada Campinas e procuraríamos a Estrada de São Lazaro, chegando ate o
asfalto da Mogi – Bertioga.
Como disse antes estava meio difícil dormir, na hora que eu
comecei realmente a dormir, tive um
sonho bem bizarro ou será que era pesadelo? Nem sei!
Eu que costumo não sonhar, ou se sonho não lembro. Sonhei
com o cantor Fábio júnior cantando num lugar como uma pedreira, sorte que ele
cantava e não saia som, de repente, eu
me liguei que era a gravação de um comercial, de uma moto de baixa cilindrada e
qualidade duvidosa. E um cara de terno e gravata dizia: ____ Com a maravilhosa
moto ******* (*= marca da moto), você nunca mais sofrerá os sofrimentos do
Mountain Bike, ai aparecia uma moto trial subindo em cima do capô de uma
caminhonete, e meio que sem aprovação do motorista o piloto da moto ainda dava
uns pulinhos com a roda traseira da moto.
E uma câmera aérea passava por cima da caminhonete
mostrando a moto trial e logo em seguida
um casal de mountain bikers sofrendo para subir um morro.
O sonho era tão estranho, que eu estava achando engraçado.
No momento da conclusão do sonho, meu celular toca I-E-A-I-A-I-O do System of a Down, e me
resgata para minha realidade mais heavy.
Acordei, juntei minhas coisas, e com pressa coloquei uma câmara
de ar do jeito mais tosco e rápido possível com fita crepe. Saí e fiquei esperando
no ponto de encontro. Nos reunimos, e ficamos esperando o Ale. Ele chegou e
descemos para o centro. Na frente da padaria Central ele parou para
cumprimentar os amigos dele e o pneu traseiro dele estourou. Chegando a
assustar quem estava dentro da padaria.
Depois da troca da câmara de ar, partimos devagar ate o
posto Flores na rua dos Estudantes, e começamos a tentar colocar o pneu da
bicicleta do Ale, sem que a câmara pulasse para fora do aro.
Depois de varias tentativas conseguimos arrumar o problema,
e partimos.
Já eram 10:00 da manhã , e cada minuto diminuía a chance de
fazer a volta programada.
Passamos pelo posto da Tibiriça, onde havíamos combinado com o “Companheiro Vargas”,
e ele já não estava mais lá.
Depois fiquei sabendo que ele ficou um tempão lá. Desde já
peço desculpas a ele, é que fiquei tão perdido, por que a cada minuto, a chance
de fazer a volta planejada diminuía mais e mais.
O Pneu do Ale no chão. |
O Ale e o Mascara Além dos atrasos, na estrada dos cinco Pinheiros, olha o que tem um portão, que nos fez retornar e mudar o planejado. |
O Fábio |
Atendendo a pedidos: O Gaúcho do Bloquete. |
Sacanagem, o mentes poluídas. |
O Rafael (Mascara) e o Fábio. |
O Ale |
Eu e a propaganda preferida do Fábio. |
Esperando 20 minutos a manobra da locomotiva em Campo Grande |
A fita crepe que prendia a câmara de ar reserva. |
Depois de tudo isso, retornamos para casa e o sol, detonou comigo e com o Rafael (Mascara).
O Ale já tinha ido embora, e o Fábio foi logo após.
A ideia era esta
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